O advogado do amanhã é aquele profissional que está atento às mudanças no cenário da advocacia, que sabe que precisa desenvolver competências comportamentais que irão elevar os seus serviços a outro patamar.
As soft skills são habilidades interpessoais que o indivíduo precisa desenvolver ao longo tempo. Ou seja, elas estão diretamente ligadas ao convívio social, capacidade de adaptação às mudanças, pensamento crítico, motivação, atitude, personalidade etc.
Você deve estar se perguntando: por que é necessário desenvolver soft skills na advocacia, sendo que é uma área extremamente relacionada às hard skills? Pois bem, o advogado do amanhã precisa ter visão sistêmica, ser dinâmico e, acima de tudo, mudar o mindset operacional para o mindset da evolução.
Falando em hard skills, elas tratam das habilidades técnicas. O advogado aprende ciências jurídicas, se torna especialista em determinada área e conquista autoridade no mercado. Mas, além da habilidade jurídica, é necessário aprender sobre outras áreas que não são estudadas na faculdade de direito como marketing, empreendedorismo, finanças, vendas, negociação, design, entre outros temas de extrema relevância.
Agora que você já sabe a diferença entre Soft Skills e Hard Skills, vamos entender sobre algumas habilidades interpessoais importantes na advocacia:
Inteligência Emocional: não basta ter um currículo formidável com mestrado, doutorado e pós-doutorado se você não souber se relacionar com as pessoas e com as suas próprias emoções. O psicólogo e jornalista científico Daniel Goleman descreve a inteligência emocional como
“a capacidade que uma pessoa tem de gerenciar seus sentimentos, de modo que sejam expressos de maneira apropriada e eficaz.”
Empatia: saber se colocar no lugar do outro, entender como ajudar o cliente em uma situação inusitada, gera confiança e fortalece o relacionamento interpessoal.
Resiliência: as situações adversas sempre vão existir em qualquer profissão, por isso é tão importante saber administrar esses momentos. A resiliência possui papel fundamental na profissão e na vida. Imagine se a cada obstáculo que surgisse em nosso caminho fossemos desistir. Não conseguiríamos construir nada ao longo do tempo.
Liderança adaptativa: esse termo foi criado por Ronald Heifetz, consultor e professor da Harvard University. A Liderança Adaptativa exige que as pessoas renunciem às formas ultrapassadas de abordar a mudança e abracem novas competências, orientando as organizações neste novo século. O líder adaptativo trabalha em um formato de colaboração, ou seja, ele ouve mais a sua equipe.
Adaptabilidade: Charles Darwin deixou uma frase histórica que possui total sentido com o momento que estamos vivendo: Não é o maior, nem o mais forte que sobrevive, mas o que melhor se adapta. Esse exemplo serve para a tecnologia exponencial (inteligência artificial, realidade aumentada, data science, robótica etc.), pois não há mais como fugir. A cada ano que passa surgem novas soluções que facilitam a entrega e experiência para o cliente. A tecnologia é uma aliada no processo de crescimento de qualquer negócio, basta entender, aprender e se adaptar.
Você percebeu que as habilidades se relacionam? Eu escolhi inserir essas cinco soft skills que considero essenciais para a carreira profissional. Agora eu quero saber de você, quais habilidades não podem faltar no profissional do direito? Deixe um comentário com as suas sugestões.
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SOFT SKILLS (COMPETÊNCIAS) QUE TODO ADVOGADO PRECISA DESENVOLVER